Desejo em foco

26 jun 2016 por Letícia Lima

DesejoO desejo faz parte do tema central, ou seja, singularidades quanto às visões antropológicas de Schopenhauer, Nietzsche e Freud. Sendo esta uma estrutura indispensável do ser humano, e vista como elemento determinante da existência do indivíduo, por um lado, Schopenhauer define-a como um querer constante infindo, a incessante busca de algo que lhe falta, e o faz sofrer. Mesmo, sendo ele rotulado como o filósofo pessimista, Schopenhauer de forma racional mostra um realismo trágico acerca do tema felicidade, já que, suas ideias sinalizam, não só, o positivismo crítico, mas também, o negativismo questionador fundamental ao avanço antropológico.

Já Nietzsche infere através do espírito dionísico a necessidade de emergir uma força interna primordial do homem, identificando-a como vontade de potencia. Uma vontade orgânica e inata a todo ser vivo, que atua sobre outras, e resistente a outras mais, com tendência a exercer sua força o quanto consegue, até o seu limite. Essa vontade de potencia desenvolve no indivíduo o espírito de vingança, dominação e ressentimento.

Enquanto que para Freud foi adotado como tema central na psicanálise o desejo traduzido por libido, que é uma energia aproveitável para os instintos vitais. Freud considerou haver uma fonte de energia distinta para cada um dos instintos gerais, quais sejam: a produção, aumento e diminuição, distribuição e o deslocamento da libido que proporciona a possibilidade de interpretar os fenômenos psicossexuais.

Assim, diante as ideias destes três pensadores é evidente que o desejo enquanto força motora para os humanos é vital, e indispensável para sua realização geral. Porquanto, necessita ser mediada pela razão e moderação, confiança e consciência para que seus intentos e escolhas alcancem o essencial; A real felicidade!

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